quinta-feira, 16 de abril de 2009

A ALEGRIA, segundo fruto do Espírito Santo

O segundo fruto do Espírito Santo que vamos falar hoje é a ALEGRIA. Este fruto nasce da convivência social, pois ninguém é alegre e feliz sozinho, isolado no seu mundo.

Uma das evidências mais terríveis da nossa geração e a tristeza, fruto do isolamento que a vida moderna nos proporciona. Vivemos no apogeu da depressão, do stress físico e emocional. A tristeza é ausência de Deus, sinal de que estamos desconectados da fonte que é Deus. A tristeza é também a grande causadora da depressão e a conseqüência ao mesmo tempo. Dificilmente uma pessoa depressiva consegue sorrir ou ser alegre mesmo em momentos mais descontraídos.

Podemos dizer também que, a esperança e a confiança andam de mãos dadas com a alegria, quando uma ou outra deixa de existir o risco de desmoronarmos é muito provável.

A alegria ao contrário se torna um remédio contra a tristeza e a depressão. Rir um pouco todos os dias faz bem para as nossas almas, descarrega o peso da nossa face e alimenta a nossa esperança.

Você se recorda do filme do Pat Adams “A vida é bela”? Em meio ao caos das guerras e conflitos ele fazia a vida se parecer mais alegre para que a esperança não morresse nas pessoas. Veja, até no tratamento do Câncer a terapia do sorriso passou a ser um precioso remédio contra a desesperança. Uma pessoa alegre é capaz de prolongar a vida de uma pessoa abatida pelo Câncer e ocupar o lugar da tristeza que abate sobre as emoções destas pessoas.

Há uma frase que eu carrego comigo já faz muito tempo que diz “o verdadeiro herói é aquele que traz nos lábios um sorriso quando no coração despedaçado” Não é fácil traduzir isto na vida, eu mesmo ainda não alcancei está graça, mas estou a caminho, requer muito treino e sacrifício, mas também, não é algo impossível justamente por se tratar de um fruto cuja fonte está dentro de nós. É preciso cavar fundo em nosso coração para continuamente nos abastecer desta fonte.

Um exemplo muito palpável de quem superou a dor e o sofrimento e desfilou serenidade e alegria interior foi Maria a mãe de Jesus. Ela teve seu coração transpassado varias vezes pela lança do sofrimento, mas não se deixou abater pela tristeza e a desesperança. Maria se manteve de pé, firme e confiante naquele que dá sentido aos nossos sofrimentos.

A alegria de Maria não era de euforismo, muito menos se destacava por ser uma mulher sorridente, porém, a alegria de Maria vinha da sua confiança em Deus, da sua esperança mergulhada no Espírito Santo de Deus “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra”. A esperança lança fora toda tristeza e nos coloca em estado de confiança que gera em nós harmonia, paz e alegria. Está é a verdadeira alegria que o mundo não consegue nos dar, e para isso é preciso estarmos conectados na verdadeira fonte que é Deus. Só Ele pode nos sustentar em tempos sombrios e incertos.

Que Maria nos ensine a buscar na verdadeira fonte está alegria que é fruto da nossa confiança em Deus e transformar em verdadeiro remédio para a nossa própria alma, mas sobre tudo para as pessoas que estão ao nosso redor.

Ser alegres não é passar o tempo todo sorrindo, mas é sorrir o máximo de tempo que agüentarmos.

Deus abençoe você

Com carinho, Marcelo Pereira