segunda-feira, 28 de abril de 2008

“Como ser um líder virtuoso”

Gostei muito de um texto que a Zenit publicou nesta semana sobre liderança. O título do texto é: “Como ser um líder virtuoso”, fruto de uma entrevista com Alexandre Havard, diretor do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Liderança.

Ele inicia dizendo que: “quanto mais profundamente se vivem as virtudes, mais se pode mudar a cultura”.

4256522-md.jpgA liderança é questão de caráter. O caráter é algo que podemos configurar moldar e fortalecer. Fortalecemos nosso caráter através da pratica habitual de hábitos morais saudáveis, chamados virtudes éticas ou morais. As virtudes são qualidades da mente, da vontade e do coração. Nós as adquirimos com nossos esforços. O ato próprio para adquiri-las é um ato de liderança. (Havard)

O caráter não é o temperamento. O temperamento é inato, é um produto da natureza. Podem ajudar no desenvolvimento de algumas virtudes e impedir outras.
As virtudes imprimem caráter em nosso temperamento, de modo que este já não nos domina. Se me faltam virtudes, serei um escravo de meu temperamento. As virtudes regulam o temperamento.
O temperamento não tem que ser um obstáculo para a liderança. O obstáculo real é a falta de caráter, é que nos deixa rapidamente secos, sem energia moral, e bastante incapaz para exercer a liderança. (Havard)

Os líderes têm de ser virtuosos para serem líderes reais e, já que a virtude é um hábito que se adquire com a prática, dizemos que os líderes não nascem eles se fazem.

E o que significa virtude?

As virtudes são mais que simples valores. As virtudes são forças dinâmicas. De fato, sua raiz em latim, «virtus», vem de força ou poder. Cada uma se é praticada habitualmente, reafirma progressivamente a própria capacidade para atuar.

Havard indica seis virtudes de forma especial. A magnanimidade, para lutar por coisas grandes e propor desafios a si mesmo e aos demais. A humildade, para superar o egoísmo e acostumar-se a servir os outros. A prudência, para tomar decisões justas. A valentia, para manter-se e resistir a todo tipo de pressões. O autocontrole, para subordinar as paixões ao espírito e ao cumprimento da missão, e a justiça, para dar a cada um o que merece. (Havard)

- A magnanimidade do líder está dirigida a servir os outros, sua família, clientes, colegas, seu país e toda a humanidade.
- Esta nobre ambição para servir é um dos frutos da linda virtude da humildade. As virtudes não tomam o lugar da competência profissional, mas são parte desta.
- Posso ter um diploma em psicologia e trabalhar como consultor, mas se não tenho prudência, eu me encontrarei com dificuldades para dar conselho a meus clientes.
- Posso ter um MBA [mestrado em administração de empresas] e ser um executivo de uma grande corporação, muito bem, mas se não tenho valentia, minha capacidade para liderar ante a dificuldade deixa a desejar. (Havard)

A liderança não exclui ninguém. A virtude é um hábito e se adquire por repetição.

Pode ser duro viver virtuosamente no contexto cultural atual, mas não é impossível. A capacidade de dizer «não» nos confere um grande poder. Somos livres para decidir até que ponto deixamos que a cultura atual nos afete.
Escolhemos livremente ser o que somos. Vício ou virtude? Depende de nós. A virtude implica e depende da liberdade. Não se pode forçar, é algo que escolhemos livremente. Se as praticamos assiduamente, o caminho para a liderança está aberto. A liderança começa quando usamos nossa responsabilidade livremente. (Havard)

Gente, pode até não parecer ser um texto com caráter religioso, mas é! Nós quanto pessoa cristã seriamos muito mais sucedidos na vida e na caminhada com a Igreja se alcançarmos sermos virtuosos.
Quero me motivar e motivar você, à busca dos valores e das virtudes que nos façam verdadeiros lideres.

Marcelo Pereira

quarta-feira, 23 de abril de 2008

FUGINDO DA ZONA DE CONFORTO

Um dos maiores inimigos da significativa realização é o conforto.

A maioria das pessoas estão tão preocupadas com a sua zona de conforto a ponto de não estarem dispostas a fazer aquilo que é necessário para serem bem sucedidas.

Ter que se defrontar com certas pessoas, aprender uma nova habilidade, apresentar as suas idéias, assumir riscos, trabalhar duro – tudo isto – é muito desconfortável, porém, absolutamente necessário na caminhada para uma vida bem sucedida.

Você tem que decidir se deseja uma vida de conforto ou uma vida de realizações.

Você pode ter qualquer coisa, fazer qualquer coisa, e ser aquilo que deseja ser, se simplesmente estiver disposto a dar um passo para fora da sua zona de conforto e tomar as decisões que, necessariamente, devem ser tomadas.

Dê uma boa examinada nas coisas que você faz todos os dias e pergunte a você mesmo por que é que está fazendo essas coisas.

Você as faz porque é familiar, confortável e por que oferecem segurança?

Você, porventura, se encontra ansioso em sair da sua aconchegante zona de conforto?

Porventura tem você evitado fazer certas coisas porque isso pode lhe causar um certo desconforto?

Não permita que você venha ficar muito confortável.

Um curto período de desconforto é muito melhor do que uma vida inteira de olhar desolador ao passado.

Texto de Nélio da Silva